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14/03/2013

Bolo de maçã, nozes e soja preta

Rendimento: 12 porções (92 g cada)
Calorias por porção: 191


Ingredientes:
1 e ¼ xícara (chá) de farinha de trigo integral
1 xícara (chá) de leite desnatado 
2 ovos
8 col. (sopa) rasas de farinha de soja preta 
3 maçãs médias 
1 xícara (chá) de uvas passas 
1 xícara (chá) de nozes 
1 colher (chá) de gengibre em pó
5 col. (sopa) de óleo de coco
6 col. (chá) de canela em pó 
1 col. (sopa) de fermento químico em pó
6 col. (sopa) de adoçante culinário em pó Stevip

Modo de fazer:
Em um recipiente fundo, misture 1 xícara de chá de farinha de trigo, a farinha de soja preta, o fermento, as maçãs picadas, metade da canela em pó, as nozes picadas, o gengibre ralado e as uvas passas. Reserve. No liquidificador, bata os ovos, o óleo, o adoçante e o leite desnatado. Despeje a mistura do liquidificador sobre os ingredientes secos e mexa bem com uma colher de pau. Misture o restante da canela com a farinha e polvilhe sobre uma assadeira retangular média untada com a margarina. Despeje a massa e leve ao forno médio preaquecido, por aproximadamente 40 minutos. Deixe amornar, desenforne e sirva a seguir. Você pode cobrir com açúcar de confeiteiro ou com um creme de sua preferência.
Bom apetite!

Soja preta queima gordura e previne doenças cardiovasculares

Conheça todos os benefícios dessa variação do grão tão famoso




           Que a soja acrescenta diversos benefícios a nossa saúde, todos sabemos. Mas agora é possível aproveitar todas as proteínas, fibras e as isoflavonas tão conhecidas desse grão com alguns benefícios a mais - basta procurar por outra cor. Muito comum na Ásia, a soja preta é igualzinha a amarela por dentro, se distinguindo apenas pela casquinha escura que recobre o grão. E é nessa proteção que reside boa parte das novidades da soja preta para a nossa saúde. Por não ser muito diferente da soja que já conhecemos, sua recomendação de consumo diária é a mesma - duas colheres de sopa por dia, aproximadamente. "Ela pode ser consumida crua, em saladas, patês, sopas e até cozida da mesma forma que o feijão, inclusive nas mesmas medidas", diz a nutricionista Maria Elisa Yaemi Jo, do Hospital São Luiz, em São Paulo. Aqui no Brasil é mais fácil encontrar a soja preta em forma de farinha, que também apresenta os mesmos benefícios e pode ser consumida da mesma maneira, podendo inclusive ser acrescentada em sucos e iogurtes. Confira as novidades que a soja preta oferece: 

Elimina a barriga

A soja preta possui um arsenal de combate às gordurinhas - pelo menos é o que afirma um estudo feito pela Universidade Católica da Coreia do Sul. O trabalho, que foi publicado noJournal of Agricultural and Food Chemistry, mostra que as antocianinas, fitoquímico que confere o pigmento escuro à soja preta, é capaz de agir nas células que armazenam gorduras em nosso corpo e favorecer o emagrecimento. "A antocianina ajuda na produção de uma substância que queima a gordura armazenada nessas células, levando ao emagrecimento", afirma a nutricionista Maria Elisa Yaemi Jo, do Hospital São Luiz, em São Paulo. Além disso, a soja preta também é rica em fibras, e sua digestão reduz a produção de insulina. "Além de regular as quantidades de glicose no seu sangue, a insulina também é responsável por impedir que a gordura abdominal seja quebrada com eficiência", explica o nutrólogo Roberto Navarro. Dessa forma, quanto menos insulina seu corpo produzir de uma vez, mais fácil será queimar a gordura acumulada no abdômen. 

Previne doenças cardiovasculares

De acordo com o nutrólogo Roberto Navarro, as antocianinas presentes na soja preta impedem que o colesterol em nosso sangue sofra uma oxidação. "Quando o colesterol oxida, ele ganha o poder de obstruir os vasos sanguíneos, aumentando os riscos de doenças cardiovasculares, como hipertensão e derrames", aponta o especialista. 


Ajuda no tratamento do diabetes

São vários os mecanismos da soja preta que ajudam no tratamento e prevenção do diabetes, a começar pelo seu alto teor de fibras, que controla os níveis de glicose do sangue, evitando picos de insulina e ajudando no controle do diabetes. "Além disso, o acúmulo de gordura abdominal é um dos fatores de risco para diabetes, a redução proporcionada pelas antocianinas também ajudaria na proteção contra a doença", diz a nutricionista Maria. 


Fórmula antirrugas

"Tanto a soja preta quanto a amarela são ricas em antioxidantes chamados de fitoesteróis, porém a versão escura contém de cinco a sete vezes mais dessa substância", diz o nutrólogo Roberto Navarro. Esses antioxidantes são importantes aliados na prevenção do envelhecimento precoce, sendo seus brotos inclusive utilizados na fabricação de cremes para rugas na Ásia e Europa. "Mas a ingestão da soja preta também é eficiente para aproveitar seus benefícios para a pele", diz a nutricionista Maria. 

Protege do câncer

Uma outra pesquisa, desenvolvida também pela Universidade Católica da Coreia do Sul e publicada no US National Library of Medicine, demonstrou que as antocianinas podem ser capazes de desenvolver uma importante ação no combate ao câncer. De acordo com os cientistas, as antocianinas podem induzir as células cancerosas a se autodestruírem. "Os antioxidantes abundantes na soja preta também ajudam na destruição dos radicais livres, substâncias presentes em nosso corpo relacionadas a um maior risco de câncer." 

Atua na saciedade e no funcionamento do intestino

Por ser uma boa fonte de fibras, a soja preta estimula a mastigação e diminui o esvaziamento gástrico, ajudando na saciedade. Além disso, as fibras também ajudam na produção de bactérias benéficas para o intestino, estimulando o desenvolvimento da flora intestinal e melhorando o funcionamento do órgão, prevenindo problemas como prisão de ventre

Conserva melhor os nutrientes

O nutrólogo Roberto explica que esse pigmento preto que reveste a soja forma uma espécie de casca no grão, o que ajuda a conservar melhor seus nutrientes quando ela é cozida ou assada, por exemplo. "Portanto, ela se torna uma opção melhor do que a soja amarela se a intenção for incluir em receitas quentes, como feijoada ou sopas", diz o especialista. 

Texto extraido do site minhavida.com

02/03/2013

Tapioca prática!

Uma receita prática de tapioca com goma de tapioca que você encontra na Empório Vida! Delicie-se com essa maravilha deliciosa e sem glúten!


22/01/2013

SETE BENEFÍCIOS DA FARINHA DE BANANA VERDE PARA A SUA SAÚDE!



A farinha de banana verde é mais um aliado da alimentação saudável. Essa farinha é rica em amido resistente, um nutriente que não é digerido no estômago, e sim no intestino delgado - e é nesse processo que reside boa parte dos benefícios desse produto. Na banana verde encontramos de 55 a 93% de amido resistente entre o total de amidos da fruta, já o processo de amadurecimento faz com que ele seja convertido em açúcares, perdendo sua eficácia. Conheça os benefícios da farinha de banana verde para a saúde e a dieta: 
Controla e previne o diabetes
A farinha de banana verde é uma aliada para pessoas com diabetes por ser um alimento de baixo índice glicêmico. Isso significa que a quantidade de glicose que esse alimento libera no sangue ao ser digerido ocorre de forma lenta e gradual, mantendo os níveis de glicose no sangue controlados. Por conta disso, o organismo precisa liberar uma quantidade menor de insulina para que a glicose seja corretamente absorvida pelas células, contribuindo para a prevenção do diabetes e ajudando no controle de quem já possui. 
Melhora o trânsito intestinal
Pelo fato de ser digerida apenas no intestino delgado, o amido resistente da farinha é suscetível à fermentação pelas bactérias do colón. Esta fermentação resulta na formação de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), que possuem um papel muito importante na nutrição das células intestinais. Dessa forma, a farinha de banana verde estimula o desenvolvimento da flora intestinal, melhorando o seu funcionamento, ajudando na digestão e prevenindo problemas como prisão de ventre.  
Ajuda a evitar câncer de intestino
O amido resistente presente na farinha de banana verde é digerido pelo nosso corpo como uma fibra insolúvel, e como tal auxilia no trânsito intestinal. Ao melhorar o funcionamento do intestino, também atuamos no tratamento e prevenção de quadros como diarreia e constipação, além de prevenir o desenvolvimento de doenças como o câncer de intestino
Dá saciedade
Por atuar como uma fibra, o amido resistente atrasa o tempo de absorção dos nutrientes pelas células intestinais, o que traz uma maior sensação de saciedade. Para quem está de dieta, a farinha de banana pode ser uma aliada, já que essa saciedade adia a fome e evita os lanches fora de hora.  
Fortalece a imunidade
Pouca gente sabe, mas uma flora intestinal funcionando tem um importante papel na prevenção de doenças. Ao estimular o crescimento da flora intestinal benéfica, você intensifica sua capacidade de combater bactérias que entram em nosso organismo por meio da alimentação. O amido resistente serve como alimento para as bactérias do intestino, que dessa forma se reproduzem com mais facilidade e ajudam a estimular o sistema imunológico.
Reduz os níveis de colesterol
Para entender o mecanismo de ação da farinha de banana verde na redução do colesterol, primeiro é preciso saber que muito do colesterol presente em nosso corpo é produzido pelo próprio fígado, para ajudar na digestão de gorduras. Depois de ser usado na digestão dos alimentos, ele volta para o fígado, onde deve ser reabsorvido para produzir uma nova bile. Se a flora intestinal não estiver funcionando como deveria, o colesterol não é absorvido e vai para a corrente sanguínea, elevando os níveis da substância no sangue. A farinha de banana verde reduz a produção de colesterol pelo fígado e ainda auxilia na sua eliminação, impedindo que ele se acumule no sangue, diminuindo o risco de doenças cardiovasculares.
Alivia os sintomas da TPM
banana é rica em vitamina B6 e triptofano, substâncias necessárias na síntese de serotonina, um neurotransmissor que promove sensação de bem-estar. Por conta disso e do seu teor de fibras, a farinha de banana melhora o humor e ajuda a diminuir ou até eliminar o inchaço e as cólicas
Ajuda na prevenção da osteoporose
O amido resistente da farinha diminui o pH intestinal quando digerido, favorecendo a absorção de alguns nutrientes, entre eles o cálcio. Se aliarmos o consumo adequado de fibras e cálcio, facilitaremos a absorção desse nutriente, contribuindo para a prevenção da osteoporose. Além disso, a banana é rica em fósforo, um mineral importante para a formação da matriz óssea que, consequentemente, auxilia no fortalecimento dos ossos.  
A farinha de banana verde você encontra na Empório Vida! E consumi-la é muito fácil é só adicionar a sucos, batidas, iogurtes ou a massas de bolos e pães!


19/12/2012

BALA DE COLÁGENO


Elas aumentam a elasticidade da pele, enrijecem os tecidos, são ricas em antioxidantes, e tem grande quantidade de ômega 6 e 9.
A partir dos 25 anos, nosso corpo já começa a produzir menos colágeno, então é super importante a reposição para a pele, dando firmeza e prevenindo a flacidez, sendo também muito importante na prevenção e tratamento da artrite, artrose e osteoporose.
Por serem ricas em aminoácidos, elas dão a sensação de saciedade e provocam uma digestão mais lenta, além disso, como são feitas em forma de gelatina, elas formam um gel no intestino e aumentam ainda mais a saciedade.
Como levam na sua composição 500mg de óleo de coco, ajudam e muito na luta contra a balança, e eliminam a barriga. A gordura contida no coco retarda o esvaziamento gástrico e aumenta a saciedade reduzindo a fome. O óleo de coco ainda é termogênico, ou seja, acelera a queima de gordura, é um poderoso antioxidante, pois o sobrepeso também é um acumulo de radicais livres pelo organismo.
Se não bastasse tudo isso, na bala ainda temos 500mg de óleo de cártamo, o qual é considerado o “Óleo anti-barriga”, pois vai varrendo as gordurinhas do nosso organismo, da mesma maneira que elimina os radicais livres. Por tratar-se de uma gordura do “bem”, o óleo de cártamo auxilia na redução do apetite, já que promove a sensação de saciedade, é responsável por regular o hormônio gastrintestinal, que é responsável pela fome. Desta forma a pessoa se sente mais satisfeita com a ingestão de uma quantidade menor de alimentos.
Consumindo apenas 2 dessas balas por dia, você vai usufruir de todos esses benefícios. Experimente você também!

22/10/2012

A comida que emagrece

Retirado da revista Isto É!
A ciência revela que vários nutrientes são capazes de estimular o corpo a evitar o ganho de peso. As descobertas estão modificando o cardápio de quem está de dieta e incentivam a indústria alimentícia a criar produtos que ajudam na luta contra a balança
Mônica Tarantino
CALORIAS A MENOS
A atriz Isa Zampietri, 25 anos, emagreceu 14 quilos em dois anos. Ela
passou a ingerir alimentos que obrigam o corpo a gastar mais energia
durante a digestão. “Todo dia uso uma colher de canela junto com frutas ou
sucos”, conta. Maçã também está no seu menu: ela aumenta a saciedade


Se você está procurando caminhos mais eficazes para perder peso, que tal inserir alguns alimentos no cardápio, em vez de apenas riscar do menu as opções que engordam? Se a sugestão assustou, relaxe. Na verdade, trata-se de uma das mais modernas e espertas estratégias traçadas pela ciência para ajudar quem deseja emagrecer: usar a nosso favor o poder de determinados alimentos para nutrir e ao mesmo tempo evitar o acúmulo de peso. É a comida que emagrece. A descoberta de que, sim, ela existe foi uma das mais importantes informações obtidas nos últimos anos pelos estudiosos que se dedicam a investigar saídas contra a obesidade. “Chegamos à conclusão de que o caminho para acumular menos calorias não é simplesmente cortá-las”, disse à ISTOÉ Darius Mozaffarian, da Universidade de Harvard (EUA). “Hoje sabemos que ingerir mais de diversos tipos de alimentos está associado à perda de peso”, completou.
O que o pesquisador americano está afirmando aqui não se refere à velha máxima de que se deve aumentar o consumo de opções com menor quantidade de calorias se o objetivo é emagrecer. A recomendação continua correta, é claro. O que o cientista quer dizer é que dezenas de pesquisas estão demonstrando que vários alimentos ajudam a prevenir o ganho de peso não por causa da quantidade de calorias que apresentam – ou não somente por isso –, mas devido à ação de nutrientes específicos que impedem o depósito de gordura no organismo.
Essa nova linha de abordagem tem como embasamento a constatação de que os efeitos da comida no organismo e a nossa relação com os alimentos são muito mais complexos do que se imaginava. “Há, por exemplo, uma ligação importante entre o cérebro e o aparelho digestivo”, afirma o endocrinologista Walmir Coutinho, presidente eleito da Associação Internacional para o Estudo da Obesidade. De fato, descobriu-se a existência de uma espécie de segundo cérebro no corpo: cerca de 100 milhões de células nervosas, do mesmo tipo das que existem no cérebro, estão distribuídas pelas paredes do estômago, esôfago e intestino. E elas estão lá com um propósito claro: participar da regulação das sensações de fome e saciedade. Por meio delas são gerados sinais que vão do intestino ao cérebro avisando quando é hora de parar de comer.
MUDANÇA RADICAL
Há dez anos, a enfermeira  Ken Haragushi, 62 anos, decidiu  que as
algas e a soja estariam  sempre presentes nas refeições da família.
“Essa alimentação me  levou a emagrecer dez quilos e melhorou
a minha disposição”,  diz o marido, Ricardo, 68 anos
E o que se verificou foi que o envio desses avisos está vinculado ao tipo de alimento em trânsito no aparelho digestivo. Alguns, como carboidratos simples, presentes em pães e massas brancas, por exemplo, demoram mais para estimular os sinais de saciedade. Outros, ao contrário, são mais rápidos na tarefa. Entre eles estão os óleos e gorduras. “Hoje, o estudo da digestão precisa levar em conta o funcionamento do intestino-cérebro”, afirmou à ISTOÉ Heribert Watzke, conselheiro científico do centro de pesquisa em alimentos da Nestlé, na Suíça. “Ele deve ser considerado como um órgão neurológico ativo.”
O pesquisador está concentrado em estabelecer meios de prolongar o tempo de permanência dos alimentos no intestino para aumentar a percepção e a duração da saciedade. Com essa perspectiva, Watzke e sua equipe trabalham em modificações na estrutura do óleo de oliva para que ele seja digerido mais lentamente e fique por um tempo maior no intestino. “Descobrimos que um dos produtos resultantes da digestão do azeite, os monoglicerídeos, desaceleram o processo se estiverem presentes desde o início nesse alimento”, contou Watzke. Eles criaram em laboratório moléculas de monoglicerídeos e as adicionaram ao azeite. Após a alteração, sua permanência no intestino foi mais prolongada, aumentando a saciedade.
No Reino Unido, o governo financia trabalhos com o mesmo objetivo. Um dos estudos mais promissores avalia a adição dos galactolipídeos – moléculas de gordura encontradas em cereais – aos alimentos para desacelerar a digestão da gordura. Por enquanto, os britânicos experimentam o desempenho dessas moléculas em uma máquina que simula o estômago e o intestino humanos. “Não queremos parar a digestão da gordura porque isso causaria efeitos ruins, mas estamos seguros de que diminuir a velocidade do processo trará benefícios”, disse à ISTOÉ Peter Wilde, do Institute of Food Research, em Norwich. Ele espera que os galactolipídeos sejam usados como ingredientes de alimentos ricos em gordura como maionese e sorvetes.
BOA TROCA
A estudante de teatro Adriana Cinti, 30 anos, ganhou peso quando  trocou o interior
pela capital paulista.  Por sugestão de sua nutricionista, cortou a comida fast-food,
passou a tomar até três litros de chá-verde ou branco e enriqueceu o cardápio com
cereais integrais e frutas. “Agora eu como até mais, perdi  sete quilos e ganhei energia”
Outro estudo inglês avalia o desempenho do alginato, substância extraída de algas marinhas, em substituição à gordura. “O alginato é uma fibra que retarda a absorção de nutrientes pelo intestino”, explicou à ISTOÉ Jeff Pearson, da Universidade NewCastle e coordenador do trabalho. Os resultados iniciais revelam que a mistura da fibra pode evitar que cerca de 85% da gordura ingerida seja absorvida. Pearson e seu time desenvolveram um pãozinho com alginato. “O sabor ficou ótimo”, garante o cientista. A meta é concluir os testes com o produto até 2013.
Os efeitos da gordura na relação entre cérebro e digestão estão entre os focos principais dos estudiosos. Recentemente, a pesquisadora Deborah Clegg, da Universidade Southwestern (EUA), fez revelações interessantes a esse respeito. Ela descobriu que um componente das gorduras de origem animal (carne, leite e seus derivados), o ácido palmítico, aumenta o desejo de comer. “Ele interfere nos sinais trocados por estruturas celulares e atrapalha a percepção da saciedade”, explicou à ISTOÉ. “A pessoa tem vontade de continuar comendo.”
Para chegar a essa conclusão, ela testou em animais o impacto de vários tipos de gordura no cérebro. A investigação mostrou que a ingestão de carnes e queijos, especialmente, fornece um aporte de ácido palmítico que depois de cair na corrente sanguínea, o que acontece após a digestão, consegue atravessar a barreira hematoencefálica que protege o cérebro e atua em estruturas como o hipotálamo, que regula a ingestão, e o hipocampo, onde essas moléculas prejudicam a memória e a cognição. “Ao penetrar em diferentes núcleos cerebrais, o ácido palmítico bloqueia a atuação de hormônios envolvidos na saciedade, no peso e no gasto ener gético”, diz.
NOVOS SABORES
O empresário Joseph Gelschyn, 61 anos, conseguiu diminuir o
colesterol e perdeu  a barriga consumindo alimentos como  purê de
amêndoas, abacate e óleo de coco. “Com eles, fico saciado por mais tempo”
Embora a mai oria das iniciativas nesse campo ainda esteja em nível de pesquisa, já existem produtos industrializados criados para interferir nos sinais da saciedade. Um deles é uma emulsão de água e óleos de palma e aveia fabricada pela empresa holandesa DSM. A substância, com o nome comercial de Fabuless, é adicionada a produtos dietéticos pela indústria de alimentos ou vendida em potinhos para ser acrescentada em receitas caseiras. “A digestão dessa mistura é mais lenta por causa de substâncias contidas no óleo de aveia. Por isso, quando ela chega ao intestino, um sinal de saciedade é enviado ao cérebro”, disse à ISTOÉ o francês Bruno Baudoin, gerente de produtos da companhia holandesa. No Brasil, a substância é indicada por nutricionistas como Lucyanna Kalluf, do Instituto de Prevenção Personalizada, em São Paulo. “Peço para adicionar aos sucos e sopas”, diz. Entre os produtos com a mistura estão um leite de soja fabricado pela Ohki Pharmaceutical, lançado no Japão no ano passado, e o leite Silhuette Active, disponível na França.
Outra opção de nutriente já acessível são as fibras do tipo inulina. “Elas prolongam a permanência dos alimentos no estômago e no intestino”, explica a nutricionista Cynthia Antonaccio, da Equilibrium Consultoria Nutricional, em São Paulo. Por isso, alimentos como a chicória, rica fonte de inulina, começam a ser incluídos com mais frequência no cardápio de quem precisa emagrecer. Na Alemanha, são vendidos suplementos em pó e tabletes de inulina extraída da chicória. “Há frações da inulina que têm sabor doce e podem substituir o açúcar. Outras substituem a gordura por causa da textura cremosa”, disse à ISTOÉ Marjan Nowens-Roest, da Sensus, empresa alemã que fabrica o Frutafit, nome comercial da linha de produtos contendo o nutriente. Outras fibras, como o glucomanan, estão sendo incluídas em alimentos como a Pasta Slim, um fettuccine fabricado pela Wildwood e vendido nos Estados Unidos.
Bem ao alcance da mão estão outras boas alternativas para adiar a fome. Grãos integrais, iogurtes e nozes estão entre elas. “Eles demoram mais tempo para ser digeridos e melhoram o processo digestivo”, afirma a nutróloga Vânia Assaly, de São Paulo, e membro do Institute of Internal Medicine (EUA). Nessa lista há alguns componentes surpreendentes. Amêndoa, abacate e óleo de coco, por exemplo, são conhecidos por serem calóricos. Por isso, pode causar estranheza vê-los incluídos em um cardápio para emagrecer. Mas o que se descobriu é que eles também prolongam a saciedade. Por essa razão, começaram a ser mais recomendados nas dietas, desde que consumidos com moderação.
A maçã, por sua vez, sempre foi uma boa pedida contra o peso porque tem poucas calorias e bom valor nutricional. Um estudo feito pela Universidade da Flórida (EUA) adicionou mais um motivo a seu favor. Os cientistas acompanharam 160 mulheres que ingeriram uma maçã seca por dia durante um ano e verificaram que a fruta ajudou na perda de peso não só por ser pouco calórica, mas devido à presença da pectina, fibra que eleva a saciedade.
A comida pode auxiliar no emagrecimento também pela capacidade de alguns nutrientes de aumentar a produção de calor pelo corpo – o que significa queimar mais calorias. É um predicado dos alimentos termogênicos. “O consumo regular de pimenta, pimentões, gengibre, guaraná e chá-verde, por exemplo, acelera a queima de calorias”, explica a nutricionista Lucyanna Kalluf.
Uma investigação do Centro de Nutrição Humana da Universidade da Califórnia (EUA) indicou que as pimentas, por exemplo, dobram a produção de calor até algumas horas depois da refeição em que foram consumidas. Os pesquisadores testaram os efeitos de uma substância similar à capsaicina das pimentas, o dihydrocapsiate, que não provoca ardor. Ela foi ministrada durante 28 dias junto com uma dieta de baixíssimas calorias a 17 pessoas que queriam perder peso. Outros 17 indivíduos seguiram o regime, mas receberam placebo. Entre os que ingeriram o composto, constatou-se que o gasto energético foi duas vezes maior.
Mas aqui há uma controvérsia. Pesquisadores da Purdue University, também nos EUA, afirmam que só se pode usufruir dos outros efeitos atribuídos à pimenta, como a supressão do apetite – ela anestesia a sensação da fome – , se ela for ingerida ao natural. Os testes da Purdue University foram feitos com meia colher de chá de pimenta-vermelha picada nas refeições. Mas qualquer outra pimenta pode ser usada, pois a capsaicina está presente na maioria das pimentas frescas e secas.
O caso das pimentas – capazes de aumentar a queima de calorias e a saciedade – é um bom exemplo da complexidade do papel que os alimentos desempenham no nosso organismo e de seu potencial para nos auxiliar na guerra contra a balança. Com o abacate, o óleo de coco e a canela, por exemplo, ocorre a mesma coisa. São considerados termogênicos e se descobriu que diminuem a sensação de fome. Em relação à canela, esse efeito ficou patente após pesquisa realizada pela Universidade de Lund, na Suécia. Os cientistas avaliaram o papel da canela na rapidez com que o estômago fica vazio após as refeições. Para isso, o estômago de 14 voluntários foi monitorado por ultrassonografia após a ingestão de 300 gramas de arroz-doce com e sem o condimento. O estudo constatou que o tempo de permanência da comida no estômago foi maior para aqueles que tinham consumido o doce com a canela.
Na lista dos alimentos que ajudam a prevenir o ganho de peso também constam aqueles cuja digestão resulta na liberação mais lenta da glicose para o sangue. O açúcar é o combustível para o funcionamento das células, mas em excesso não só pode levar à diabetes como ainda ao acúmulo de peso.
Ocorre que, se a digestão dos alimentos promove uma entrada muito rápida de açúcar no sangue – como é o caso dos pães e doces, de muito fácil digestão –, o pâncreas precisa liberar mais insulina, hormônio que permite a entrada dessa glicose para dentro das células. Mas essa solicitação tem um preço. O desequilíbrio na produção desse hormônio piora a ação da própria insulina, o que promove uma espécie de resistência do corpo ao seu funcionamento. Ou seja, ainda que o corpo libere mais insulina, ela não é suficiente para tirar o açúcar do sangue. A consequência é que isso dificulta a queima da gordura, processo que só entra em cena depois que os estoques de glicose são consumidos, resultando em ganho de peso. Mas há outros desdobramentos. Por causa do mecanismo de resistência, a glicose não entra nas células em quantidade suficiente e o organismo fica sem energia, o que torna constantes o desejo de comer e a sensação de fome. Os alimentos que evitam esse problema são os de baixo índice glicêmico. Entre alguns dos exemplos estão a ameixa, o damasco e o kiwi. Diante de tantas opções, é só usar o bom-senso, equilibrar a dieta e escolher o menu mais indicado para comer, e mesmo assim emagrecer.


OS NEURÔNIOS CANIBAIS

Passar fome não é boa ideia para quem quer emagrecer. Pesquisadores do Albert Einstein College Medicine (EUA) descobriram que a privação de alimento leva os neurônios ligados ao controle do apetite a devorar células semelhantes para obter as substâncias de que necessitam. O processo ocorre no hipotálamo, estrutura cerebral que regula as sensações de fome e saciedade. Por mecanismos complexos e agora explicados por um estudo feito em animais, o processo leva à liberação de ácidos graxos que estavam guardados no interior das células canibalizadas. “Isso aumenta ainda mais a fome”, afirmou Rajat Singh, autor do estudo, publicado na edição deste mês da revista “Cell Metabolism”.









17/09/2012

QUINOA: O SUPERGRÃO!


Conhecida como “supergrão” devido às suas propriedades nutricionais, a quinoa é um dos alimentos mais completos que existe. Além de possuir carboidratos e pequena quantidade de gordura, ela é rica em proteínas, vitaminas, minerais e fibras - ou seja, de todos os componentes que devemos ingerir para ter uma alimentação equilibrada. E quem acha que um alimento tão rico e saudável como este só pode ser sem graça, irá se surpreender com a variedade de receitas que podem ser preparadas com ele. Vendida em forma de flocos, farinha ou grãos, a quinoa pode ser ingerida crua ou cozida, substituir o arroz no dia a dia, o trigo para quibe em receitas árabes ou incrementar pratos frios. A salada que apresentamos hoje é uma ótima prova disso! Feita com alface, pimentão e manga, ela ainda conta com um exótico molho de iogurte e curry, que contrabalanceia o sabor leve da quinoa. Depois de experimentar essa receita, você vai desejar ter conhecido antes esse grão maravilhoso!



SALADA DE QUINUA COM MOLHO DE PÊSSEGO E CURRY
Ingredientes: 
3 xícaras (chá) de água
1/2 colher (chá) de sal
1 xícara (chá) de quinua
1/2 pimentão verde picado
1 manga Haden média cortada em cubos pequenos
1 colher (sopa) de cebolinha verde picada

MOLHO:
1 xícara (chá) de iogurte light sabor pêssego
2 colheres (chá) de curry

MONTAGEM 
12 folhas de alface frisée

Modo de preparo:
Em uma panela média ferva a água, junte o sal, a quinua e cozinhe por 10 minutos. Escorra e deixe esfriar.
Passe para uma tigela depois de fria e junte o pimentão e a manga. Leve à geladeira por 1 hora.

MOLHO
Em uma molheira ou tigela pequena junte o iogurte sabor pêssego e o curry. Misture até que fique homogêneo. Reserve.

MONTAGEM
Forre um prato de vidro ou saladeira com as folhas do alface frise e reserve.
Adicione 4 colheres (sopa) do molho à salada de quinua reservada e misture delicadamente. Coloque sobre o alface na saladeira e sirva com o restante do molho.

DICAS
Coloque o restante do molho em uma molheira pequena e coloque no centro do prato de servir. Assim cada um se serve com a quantidade de molho desejada.
Se preferir prepare porções individuais: monte a salada em tigelas refratárias pequenas (10 cm de diâmetro) forradas com o alface ou em pratos de sobremesa.



12/09/2012

Amêndoa, um delicioso auxiliar na perda de peso!!!!



Por que a amêndoa ajuda a emagrecer?
Se as amêndoas, castanhas e nozes passam longe do seu cardápio por causa das calorias, você não sabe o que está perdendo. Essas delícias fazem parte do seleto grupo das frutas oleaginosas, que, além de carregarem muitos nutrientes, podem ser excelentes parceiras na hora de emagrecer. Estudos indicam que, quando aliadas a uma dieta, essas castanhas auxiliam na perda de peso, pois são ricas em gorduras monoinsaturadas, responsáveis por manter o nível de açúcar no sangue estável e ativar o metabolismo da queima de gorduras.
O mais recente deles, publicado na revista norte-americana International Journal of Obesity, comparou os efeitos de uma dieta para emagrecer enriquecida com amêndoa a uma mais tradicional, suplementada com carboidratos complexos. O grupo que comeu amêndoa não só obteve mais sucesso na redução do peso e do total de gordura corporal como também teve mais facilidade em manter a perda de peso durante o tempo estudado.
Nova arma da dieta
Lançar mão das gorduras do bem para emagrecer é um recurso cada vez mais defendido por especialistas no mundo todo. O treinador físico Jorge Cruise, autor do best seller norte-americano Boa Forma em 8 Minutos pela Manhã (editora Frente), defende que, por equilibrar o nível de insulina liberada pelo pâncreas, essas gorduras ajudam a converter os estoques de gordura corporal em energia. Além disso, os especialistas são unânimes ao classificá-las como ótimas moderadoras de apetite. “Ao comer  nozes antes da refeição, você se sente saciado mais rápido e por mais tempo”, escreve o médico norte-americano Michael Roizen, autor dos best sellers Idade Verdadeira e A Dieta da Idade Verdadeira (Editora Campus).
A amêndoa é saudável?
A família das castanhas é muito rica em nutrientes. Na lista de seus componentes benéficos entram fibras, proteína, cálcio, ferro, potássio, zinco, selênio, vitamina E, ácido fólico, entre outros. A castanha-do-pará, por exemplo, já ficou famosa por seu alto teor de selênio, mineral que atua no equilíbrio da tiroide (evitando oscilações de peso), previne tumores, fortalece o sistema imunológico e protege contra a ação dos radicais livres. “Uma castanha-do-pará por dia supre todas as necessidades de selênio do organismo”, garante Vanessa Coutinho, coordenadora da pós-graduação em nutrição esportiva e clínica da Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro.

Já amendoim, amêndoa e pistache são boas fontes de proteína e não devem faltar na alimentação de quem não come carne. O zinco, presente especialmente na castanha-do-pará e de caju, tem papel fundamental na produção de glóbulos brancos; magnésio, encontrado na maioria dessas castanhas, ajuda a controlar a pressão e a reduzir sintomas da tensão pré-menstrual; sem falar no potássio, que dá uma mãozinha ao desenvolvimento dos músculos. As gorduras monoinsaturadas presentes nesses alimentos também são uma vantagem e tanto. Elas reduzem o nível de colesterol ruim e aumentam o HDL, o colesterol do bem, responsável por limpar as artérias. Por isso, elas são armas poderosas para afastar as doenças cardíacas. Uma pesquisa norte-americana revelou que duas colheres de sopa de nozes por dia é capaz de reduzir em 13% o nível total de colesterol. “Cada 1% do colesterol reduzido significa 2% a menos de risco de doenças cardiovasculares”, diz Liliana Bricarelo, nutricionista da Universidade Federal de São Paulo. Mas não se esqueça de que, mesmo sendo do bem, essas gorduras carregam muitas calorias. Um pacotinho de 100 gramas de amendoim ou castanha de caju, por exemplo, vale o mesmo que um Big Mac. Nem é preciso dizer que, consumidas em exagero, acabam como estoque de gordura. Por isso, o recomendado é comer as castanhas no lugar de outro alimento, não apenas adicioná-las à dieta.

Para quem quer usufruir dos benefícios das oleaginosas e ainda perder peso, a amêndoa é mesmo a melhor opção. Além de ser rica em nutrientes, 12 unidades têm menos de 100 calorias. O ideal é consumir essa porção ao longo do dia (quatro unidades no lanche da manhã, quatro no lanche da tarde e quatro antes de dormir, por exemplo). Já a macadâmia é a menos indicada: uma dúzia tem 200 calorias. E cuidado com o amendoim: mal armazenado, pode conter uma toxina cancerígena. Qualquer que seja a sua escolha, o melhor é consumir as oleaginosas cruas. Se não gostar, uma boa alternativa é torrá-las em casa, pois o calor do forno não é suficiente para tirar os benefícios dos nutrientes nelas contidos. Para preservá-las, conserve em lugar seco e em recipiente fechado. Prefira as comercializadas in natura, se forem industrializadas ou processadas fique atenta ao rótulo, se tiver sido acrescentados conservantes ou sódio ela já tem seus benefícios diminuídos. Bom apetite!!!!
Fonte: Revista Boa Forma

13/08/2012

Elimine o inchaço com oito mudanças na alimentação


O inchaço pode ter muitas causas e ser inclusive sintoma de muitas doenças. Mas uma das principais razões para o incômodo é manter uma rotina de maus hábitos alimentares. A causa mais comum do inchaço é a retenção de líquidos provocada pelo acúmulo excessivo de água no organismo, o que leva ao inchaço principalmente na barriga, pés, mãos, coxas, tornozelos e mamas. Outras causas de inchaço são a flatulência, gerada pelo acúmulo de gases no corpo, e a prisão de ventre que pode formar aquela barriguinha indesejada. Mas com os ajustes certos no cardápio é possível eliminar o desconforto. Veja logo abaixo quais sãos mudanças simples na alimentação para eliminar o inchaço. 
EVITE BEBIDAS GASEIFICADAS
Refrigerantes e outras bebidas gaseificadas devem ser evitadas por quem sofre de inchaço. Esses gases dilatam o estômago, causando desconforto e a sensação de que estamos cheios, esses gases proporcionam um inchaço temporário, que apenas agravam os sintomas que já sofrem com o problema. Além disso, os refrigerantes são ricos em sódio, outro vilão da barriga inchada. Para evitar esses efeitos, prefira sucos e água sem gás.  
CUIDADO COM OS ALIMENTOS PRODUTORES DE GASES
Certos alimentos são mais difíceis para o nosso corpo quebrar e digerir, havendo a necessidade de o intestino fermentá-los para facilitar sua absorção. Essa fermentação tem como resultado a produção de gases, que podem levar ao inchaço. Brócolis, repolho, couve-flor, couve-manteiga, couve de bruxelas, batata doce, ovos, feijões e leguminosas no geral, cebola, leite e alimentos ricos em açúcar são os maiores causadores de flatulência.
Apesar de favorecerem o inchaço, esses alimentos não devem ser eliminados da alimentação, pois são ricos em nutrientes e contribuem para uma dieta saudável. No entanto, pessoas que sofrem com flatulências devem moderar o consumo desses alimentos, visando melhorar a sensação de inchaço. 
REDUZA O SÓDIO DO CARDÁPIO
Alimentos com muito sódio seguram a água no corpo, promovendo a retenção de líquidos e causando a sensação de inchaço. Dessa forma, o recomendado é não acrescentar sal a refeições prontas e evitar a ingestão de alimentos industrializados (biscoitos, sopas, macarrão instantâneo), embutidos e conservas. 
EQUILIBRE FIBRAS E LÍQUIDOS
Uma dieta rica em fibras vai contribuir para o inchaço quando a ingestão de líquido não for adequada. Isso porque o excesso de fibras irá se concentrar no intestino e levar à prisão de ventre, outro agente causador de inchaços. Quando o consumo de fibras e líquidos está equilibrado, o efeito é inclusive contrário, favorecendo o trânsito intestinal e eliminando os inchaços. A quantidade mínima de fibras recomendada é de 30g por dia, combinada com a ingestão de dois litros de água em média. As fibras são encontradas em cereais, farelos, alimentos integrais, frutas e verduras.

NÃO EXAGERE NAS REFEIÇÕES
Além de nos deixar com aquela sensação de "estômago cheio", o que já é desconfortável, exagerar nas refeições pode contribuir para o inchaço porque sobrecarregam o trato gastrointestinal, dificultando a digestão. Grandes refeições também podem distender nosso estômago, causando um efeito parecido com o de ingerir bebidas gaseificadas.  
MASTIGUE BEM OS ALIMENTOS
Comer depressa faz com que você não mastigue direito os alimentos, atrapalhando a digestão. Isso fará com que o bolo fecal chegue ao intestino sem estar adequadamente digerido, prendendo o intestino e causando o inchaço.
INCORPORE PROTEÍNAS MAGRAS À DIETA
Proteínas com menor teor de gordura, como ovos, queijos magros, carne branca (aves e peixes) e soja podem agir como um diurético natural, ajudando o corpo a eliminar o excesso de água. A água vai para onde ela é mais necessária, ou seja, onde tem menos, que é o caso das proteínas. Para serem digeridas, as proteínas geram subprodutos tóxicos ao organismo, como creatinina e ureia, que precisam ser eliminados pela urina, outro fator que pode ajudar a aliviar a retenção de líquidos. No entanto, é importante uma alimentação equilibrada e sem exageros, já que excesso de proteínas levará a superprodução desses componentes, que podem intoxicar o organismo. 
BEBA MAIS CHÁ
As nutricionistas explicam que os chás fazem com que a pessoa sinta vontade de urinar com mais frequência, ajudando a eliminar o excesso de líquido e toxinas, reduzindo o inchaço e limpando o organismo. Os chás mais recomendados para essa finalidade são chá branco, chá verde, cavalinha, hibisco, quebra-pedra, centella asiática, chá de bugre, cana do brejo, alcachofra e oliveira . 



06/08/2012

Cavalinha a erva da beleza



História: a cavalinha é uma planta presente na história desde a Roma Antiga, onde era aplicada no tratamento de problemas respiratórios, infecções urinárias e da próstata. Atualmente, consta na relação de ervas reconhecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e é bastante utilizada para amenizar dores de cabeça, hemorragias, equilibrar a pressão e prevenir a osteoporose. Porém, o que mais chama a atenção é sua ação diurética que, por evitar a retenção de líquidos, auxilia no emagrecimento; e no combate a estrias e celulite, por acelerar o efeito do colágeno no organismo.

Propriedades: a erva é rica em glicosídeos flavônicos, saponinas, ácido gálico e potássio responsáveis pela eliminação de substâncias tóxicas. Além disso, a cavalinha é boa fonte de taninos, poderosos adstringentes que melhoram o tratamento externo da acne, e de silício, que participa da calcificação dos ossos e age sobre as fibras elásticas das artérias. Como antiinflamatória, a erva ameniza os inchaços. Ela também acelera a cicatrização e aumenta a elasticidade da pele, atuando como um hidratante profundo. Nos tratamentos de beleza, fortalece as unhas e dá brilho aos cabelos.

Curiosidade: como outras inúmeras ervas, a cavalinha também era utilizada para “finalidades mágicas”. Com seus caules ocos, os antigos pastores fabricavam flautas que eram usadas para espantar serpentes, daí o nome popular “milho-de-cobra”. Além disso, sempre foi muito forte a ligação entre a planta e a fertilidade feminina: quando uma mulher queria engravidar, era costume colocar um vaso de cavalinha dentro do quarto.


Óleo para prevenir estrias
Ingredientes
1 colher de sopa bem cheia de cavalinha seca
Preparo
Coloque a cavalinha em um vidro pequeno de óleo de amêndoas. Deixe descansar por 30 dias e passe na pele, sempre após o banho.

Chá para limpeza de pele
Ingredientes
1 punhado de cavalinha (fresca ou seca)
500 ml de água
Preparo
Coloque um punhado da planta (fresca ou seca) em uma vasilha e despeje água fervendo. Abafe e deixe descansar por 10 minutos. Depois de fria, use a infusão com um chumaço de algodão para limpar a pele.


Para cabelos e unhas
Ingredientes
cavalinha
1 litro de água
Preparo
Faça um chá com caules e folhas de cavalinha, deixe esfriar e use no enxágue final dos cabelos. Para fortalecer as unhas, faça um chá mais concentrado, deixe amornar e mantenha as unhas imersas por uns 15 minutos.

OBS.: pessoas com pressão baixa devem ter cuidado ao consumir a cavalinha, já que ela tem efeitos que podem reduzir a pressão arterial (eu tenho a pressão baixíssima, e não tenho problemas em consumir a cavalinha, mas vale prestar atenção né). O ideal é consumir 3 xícaras ao dia com intervalos entre uma e outra.